Seminário sobre Envelhecimento, Velhice e Longevidade - Recife

Longevida apoia Seminário sobre Envelhecimento no Recife

Estão abertas as inscrições para o II Seminário sobre Envelhecimento, Velhice e Longevidade, com o tema “Velhice não é doença: Diversidade, Inclusão e Cidadania”. O evento virtual será nos dias 26, 27 e 28 de outubro. A realização é da Prefeitura do Recife e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com apoio da Longevida e do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Recife (COMDIR).

Sandra Regina Gomes, diretora e fundadora da Longevida, vai participar da primeira mesa do seminário, no dia 26 de outubro, ao lado de Cacilda Medeiros, responsável pela Gerência da Pessoa Idosa (GPI) da Prefeitura de Recife. Elas abordarão o tema “A velhice para além dos preconceitos e estereótipos: em busca de um envelhecimento ativo”.

Outros temas do primeiro dia serão envelhecimento masculino, políticas públicas e instituições de longa permanência para pessoas idosas, com especialistas do Núcleo de Envelhecimento, Velhice e Idosos (NEVI) da UFRPE, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) – seção Pernambuco, e representantes da prefeitura e do COMDIR.

Já no dia 27 de outubro, uma das convidadas é a mestre em Gerontologia e presidente destituída do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Lucia Secoti, que estará no painel sobre “Cidadania, participação e o controle social na defesa e na promoção dos direitos da pessoa idosa”. A inclusão digital e social, velhices e diversidade também serão debatidas, com a participação de outro convidado especial o professor Alexandre Silva, doutor em Saúde Pública e especialista em envelhecimento.  

O encerramento do seminário, no dia 28 de outubro, será com as oficinas “Minha casa, um lugar seguro: preparando o ambiente para evitar acidentes domésticos” e “Primeiros socorros: o que devo fazer antes do socorro médico?”. Os participantes do evento receberão certificado. Inscrições gratuitas pelo site bit.ly/seminarioenvelhecimento2021

Fórum Revista Mais 60 - Sesc São Paulo

Fórum Revista Mais 60 debate abordagem transversal do envelhecimento e longevidade

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Entre quarta e sexta-feira, dias 15 e 17 de setembro, o Fórum Revista Mais 60 vai discutir o processo de envelhecimento e a longevidade no Brasil em seu contexto histórico, cultural e social, por meio dos assuntos que foram tratados nas 20 edições da Revista Mais 60. A publicação destaca-se por compartilhar conhecimentos de maneira gratuita, na versão digital e impressa, e chamar a atenção do público que atua com idosos e estuda transversalmente a área do envelhecimento e longevidade.

Acompanhe a programação gratuita do fórum no canal do YouTube do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo: youtube.com/cpfsesc. As palestras serão das 15 horas às 16h15 e das 16h30 às 18 horas. Entre os temas que serão abordados estão: o envelhecimento no Brasil a partir da década de 60, até os dias atuais; a transversalidade dos estudos sobre envelhecimento e longevidade; e a diversidade das velhices e o que a pandemia revelou.

Outros temas na programação do fórum serão: a Década do Envelhecimento Saudável, e os próximos passos no Brasil; a heterogeneidade da velhice – similaridades e contrastes regionais, a representatividade da pessoa idosa nos territórios; e a construção da longevidade e a desconstrução de preconceitos.

Entre os palestrantes convidados: Carlos Eduardo Henning, professor de Antropologia na UFG e pesquisador do Ser-Tão (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UFG); Alexandre Silva, especialista em Gerontologia pela Unifesp e doutor em Saúde Pública pela USP; Danilo Santos de Miranda, diretor Regional do Sesc São Paulo, sociólogo, autor e gestor cultural; Guita Grin Debert, professora Titular do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp; Karla Giacomin, médica geriatra; e Alexandre Kalache, mestre em Medicina Social, pertence a conselhos de instituições como a ONU, OMS, Fórum Econômico Global, Federação Internacional do Envelhecimento e várias outras.

Mais informações e a programação completa no site – https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/

Velhice Não é Doença

Movimento “Velhice Não É Doença” mobiliza a sociedade

Imprensa Coletivo Velhice não é Doença / Imagem: Pessoas foto criado por rawpixel.com – br.freepik.com

O envelhecimento da população é um fenômeno global e, no Brasil, especialmente acentuado nos últimos 20 anos, tendendo a acelerar ainda mais nas próximas décadas. Atualmente, as mais de 34 milhões de pessoas acima dos 60 anos são responsáveis por 23% do consumo de bens e serviços no país, contribuindo assim, com seus recursos, para o crescimento da sociedade em geral. Estima-se que em 2040, 57% da força de trabalho brasileira terá mais de 45 anos, conforme aponta pesquisa da consultoria da PWC com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) – com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) – estabeleceu em sua resolução de dezembro de 2020 a Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030), em consonância com o protagonismo, dinamismo e a importância dos mais velhos mundo afora.

No entanto, a Assembleia Mundial de Saúde, órgão de governança que estrutura e apresenta as ações a serem cumpridas pelas OMS, prevê instituir a velhice como doença, na Classificação Internacional de Doenças, em sua edição de número 11 – CID 11, a partir de 01 de janeiro de 2022, numa clara incoerência à realidade demonstrada até aqui através de seu trabalho na área.

A inclusão da velhice como doença na CID-11 representa a migração de um marcador social (com todas as subjetividades culturais, sociológicas e antropológicas das populações mundiais) para o âmbito de um mecanismo que padroniza enfermidades – o que não contempla a diversidade e as identidades das sociedades e suas construções sociais, econômicas e culturais.

A velhice é uma das etapas de nosso curso de vida e não pode correr o risco de ser interpretada como doença, e sim como a maior conquista social dos últimos 100 anos. Considerar a etapa da velhice como doença é um retrocesso que em muito contribuiria para acentuar globalmente preconceitos em relação à longevidade – o que denominamos idadismo, traduzidos em estigmas que marcam profundamente a saúde emocional e psicossocial das pessoas idosas.

A promoção do envelhecimento deve vir com oportunidades de protagonismo, numa sociedade em que os mais velhos sejam respeitados e valorizados por suas potencialidades como sujeitos de direitos. Lembrando sempre que os jovens de hoje serão os idosos de amanhã – portanto, esta é uma causa de todos.

Um grupo de entidades e representantes da sociedade civil se uniram e criaram o Movimento “Velhice não é Doença”. O coletivo lançou um manifesto aberto a todas as pessoas, empresas, entidades e movimentos sociais que queiram assiná-lo e conta com mais de 3200 assinaturas. O objetivo do movimento é pressionar os deputados, senadores e o governo federal para que cobrem que a OMS reveja a classificação que considera velhice uma doença. 

O documento é subscrito pelas seguintes autoridades e personalidades:

Alexandre Kalache – Centro Internacional da Longevidade – ILC Brasil

Danilo Santos de Miranda – Diretor do SESC-SP

Lucia Secoti – Ex Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – CNDI

João Batista Lima Filho – Comissão de Bioética – CNBB

César Eduardo Fernandes – Presidente da Associação Médica Brasileira – AMB

Patrícia Sereno – Programa Até os 120 – Federação Israelita do Estado de São Paulo

Maria Regina Ermírio de Moraes – Instituto Velho Amigo

João Batista de Andrade – Cineasta e Escritor

Sandra Gomes – Longevida Consultoria

Ivete Berkenbrock – Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG

Gilberto Natalini – Associação Popular de Saúde

Maria Lucia Rodrigues – Coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa – PPI

Luiz Roberto Ramos – Escola Paulista de Medicina – EPM

Meiry Fernanda Pinto Okuno – Escola Paulista de Enfermagem /UNIFESP

Tomas Freund – Conselho Estadual do Idoso de São Paulo

Neide Duque – Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo

Joel Padula – Superintendente SESC-SP

Cris Monteiro- Vereadora da cidade de São Paulo

Carlota Esteves – CEO do Movimento Longevidade Brasil

Yeda Aparecida de Oliveira Duarte – Estudo SABE/ Saúde, Bem Estar e Envelhecimento/ O que Rola na Geronto

Karen Garcia de Farias – Sessentônica

Marta Fontenele – Jornalista e Pesquisadora do Envelhecimento

Wagner Romão – Cientista Político/UNICAMP

Lina Menezes – Faz Muito Bem 50+ e Tudo Sobre Alzheimer

Beltrina Corte – Portal do Envelhecimento e Espaço Longeviver

Eduardo Jorge – Médico Sanitarista e Ambientalista

Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência – AMPID

Confederação Brasileira dos Aposentados – COBAP

Luis Eduardo Merces – Itaú Viver Mais

Vanessa Idargo Mutchnik- Comitê 60+ Grupo Mulheres do Brasil

Letícia Bittar- OAB Pará

Morris Litvak- Maturi

Eva Bettine e Camila Tiome Baba- Associação Brasileira de Gerontologia- ABG

Silvia Triboni- Across Seven Seas

Ida Nuñez- Adulto+/Inova360/ Record News

Diego Felix Miguel- Convita

Eduardo Meyer- Coletivo Trabalho 60+

Vera Caovilla- 50 mais Ativo

Áurea Soares Barroso- Pastoral da Pessoa Idosa

Dayane Alves- Instituto Família Barrichello

Carla Santana – Sociedade Brasileira de Gerontecnologia

Vera Caovilla- 50 mais Ativo

Luís Baron- Eternamente Sou

Luciana Feldman- Publicitária e Pós Graduanda em Gerontologia

Marco Antonio Vieira Souto – publicitário

Henrique Sergio Sznifer

Sandra Maria Perrone Sznifer

Warley Martins Gonçalves