A Longevida, consultoria na área do envelhecimento, estará presente no 12º Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia (Gerp’22), um dos mais importantes eventos da área. Nesta edição, será totalmente online. “O GERP congrega as mais novas informações científicas na área do envelhecimento e promove debates entre profissionais e atores da sociedade civil”, diz Sandra Regina Gomes.
Com vasta experiência na área de políticas públicas voltadas à pessoa idosa, a fundadora e diretora de Longevida é fonoaudióloga formada pela PUC-SP, especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e mestre em Gestão e Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas (SP).
A programação do evento, uma realização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), prevê duas etapas. Nos dias 30 e 31 de março, na fase pré-congresso, serão oferecidos quatro cursos: Desospitalização e Transição de Cuidados – Uma abordagem prática; Doença de Parkinson; Medicina do Estilo de Vida e Gerontotecnologia.
De 5 a 9 de abril haverá o Congresso propriamente dito que, segundo os promotores, será marcado pela inovação e atualização com foco na educação. “No Gerp’22 também vamos dar ênfase à diversidade, não só de gênero, raça, credo, profissão, mas principalmente, idade”, informa a entidade.
A diretora da Longevida, Sandra Regina Gomes, juntamente com Eliana Novaes, falará a respeito do “O impacto da pandemia na socialização do idoso”, na sexta-feira, dia 8, das 19h50 às 20h30. Ao longo de todo o 12º Congresso, está prevista uma extensa programação de temas do maior interesse da geriatria e gerontologia, a serem abordados em conferências, miniconferências, mesas-redondas, palestras e apresentação de casos clínicos.
A conferência magna de abertura abordará “A comunicação não violenta como instrumento no cuidado ao idoso”. Algumas outras apresentações previstas são: “Atualização sobre medicamentos da osteoporose”; “O envelhecimento nas deficiências físicas e intelectuais”; “Velhice e diversidade: questões de gênero e sexualidade”, “O analfabetismo funcional entre os cuidadores de idosos – qual o impacto sobre a assistência?”; “Cuidados em fim de vida: idosos com e sem demência”; “Envelhecimento saudável: O que há de novo na terapia nutricional”; “Envelhecimento de pessoas transgêneras” e “Oncogeriatria”.
Acredito que você já saiba o que são, e onde estão localizadas as Blue Zones. Aquelas 5 regiões do mundo em que as pessoas chegam aos 100 anos, ou mais, e com muita saúde! Entretanto, caso não saiba, apresentarei uma síntese sobre estas famosas localidades onde os seus habitantes se destacam em longevidade ativa e feliz.
Primeiramente, gostaria que soubesse que interesso-me por tudo que possa nos inspirar à construção e manutenção de nosso protagonismo sênior, razão pela qual decidi estudar as Blue Zones. Para tanto, iniciei a missão Centenarian que tem por objetivo explorar as famosas zonas azuis, tendo iniciado o estudo pela primeira região declarada Blue Zone – a Sardegna, na Itália, onde estive em outubro deste ano.
O que são e como surgiram as Blue Zones?
Blue Zones (zonas azuis) é um termo não científico dado a regiões geográficas que apresentam habitantes que atingem idades mais elevadas em comparação ao resto do mundo. São pessoas que vivem com mais de 90 e 100 anos.
O termo apareceu pela primeira no artigo do jornalista Dan Buettner, de novembro de 2005, da revista National Geographic, “The Secrets of a Long Life”.
Contudo, o conceito das Blue Zones surgiu em 2004, na ilha da Sardenha, a partir do trabalho demográfico feito pelos pesquisadoresGianni Pes e Michel Poulain, e outros cientistas, descrito no jornal Experimental Gerontology, que identificou a província de Nuoro, em Ogliastra na Sardegna, como uma região de excepcional concentração de homens centenários.
A equipe de pesquisa investigou uma peculiaridade genética de seus habitantes: o marcador M26. Constataram que este gene é ligado à longevidade excepcional dos residentes daquela ilha, um gene que permaneceu imutável nos habitantes daquele lugar. Entretanto, descobriram, também, que não só a genética dos sardos era responsável pelo alto índice de longevidade. Constataram que o estilo de vida saudável, e muito tradicional, era um fator preponderante na manutenção da saúde integral e dinamismo daquele povo.
Posteriormente outras 4 regiões foram investigadas pelos citados cientistas, e classificadas como Blue Zones. São elas ao todo: Icaria (Grécia); Ogliastra, Sardenha (Itália); Okinawa (Japão); Península de Nicoya (Costa Rica) e Loma Linda, Califórnia (EUA).
Blue Zones – Sardegna nos dias de hoje – Entrevista com o cofundador Dr. Gianni Pes
Deste modo, de posse de meus estudos prévios fui para Sardegna experimentar e saber mais sobre o viver dos centenários sardos. Para tanto, tive o privilégio de entrevistar um dos fundadores das Blue Zones, o Professor Gianni Pes, que gentilmente recebeu-me em Cagliari, capital da Sardegna, onde pudemos conversar sobre a vida atual daquela Blue Zone e outros tópicos interessantes, como você poderá constatar abaixo..
Giovanni Pes é médico e pesquisador sênior do Departamento de Medicina Clínica e Experimental da Universidade de Sassari, Sardenha, Itália. É cofundador das Blue Zones, sendo também responsável pela identificação e certificação de outras zonas azuis ao redor do mundo. Dr. Pes é expert em nutrição, dietética, diabetologia e geriatria e continua a se concentrar em fatores nutricionais e de estilo de vida associados a uma vida longa.
Silvia Triboni – Professor Gianni muito obrigado por este privilégio de poder entrevistá-lo e poder saber um pouco sobre a sua experiência, sobre o seu trabalho associado à longevidade dos habitantes da Sardegna, e sobre a criação das Blue Zones. Agradeço e peço que nos conte um pouco de sua trajetória.
Professor Gianni Pes – Muito obrigado, eu sou médico e trabalho na Universidade de Sassari, na Sardenha, na Itália. Tudo começou há quase 20 anos quando eu estudava a distribuição da mortalidade entre as pessoas daquela região e descobri que havia uma parte montanhosa central da ilha onde a mortalidade era menor do que em qualquer outro lugar. Pensei que naquela área o número de centenários deveria ser maior do que em outros lugares e, então, eu e o meu colega começamos a visitar uma a uma todas as municipalidades da Sardegna. Foi quando descobrimos muito rapidamente que havia uma concentração de centenários em seis ou sete aldeias no topo das montanhas da ilha.
Demos àquelas regiões o nome de Blue Zone porque nós tínhamos um marcador azul que usávamos todas as vezes que nós descobríamos uma região onde o número de centenários ultrapassava o que tínhamos como referência. Foi quando decidimos escrever os primeiros artigos científicos que adotamos este termo BLUE ZONE. Na época eu não imaginei que isso se tornaria tão famoso mundialmente.
Silvia Triboni – Após quase 20 anos, os descendentes das pessoas pesquisadas que naquela época tinham 60 ou 70 anos de idade, podem estar agora com 90 ou mais anos. Esses descendentes seguem a receita de seus ancestrais para uma vida longa e saudável? Como é a vida dos descendentes daqueles primeiros centenários identificados na pesquisa?
Professor Gianni Pes– Em primeiro lugar, gostaria de dizer que eu tive a sorte de estudar os centenários 20 anos atrás, e hoje em dia para que eu possa comparar de alguma forma, eu precisaria olhar para o estilo de vida deles, por exemplo, para a dieta. Acho que existem algumas diferenças entre os centenários de há 20 anos com os centenários de hoje em dia. Não sei se é o número de centenários é o mesmo ou está subindo.
Alguns colegas dizem que provavelmente a zona azul desaparecerá e isto é muito triste para mim.Espero que estejam errados. Mas, de acordo com alguns colegas, existem indicações de que a força da longevidade está a diminuir, e, segundo eles, a razão é o estilo de vida das gerações mais jovens que é diferente do estilo de vida dos antigos centenários. Eu realmente espero que eles estejam errados e a Blue Zone continue a existir.
Silvia Triboni – Espero que sim também, Professor! E falando sobre o atual estilo de vida das pessoas idosas de hoje em dia, gostaria de saber se eles são influenciados pela tecnologia, e uso de redes sociais? Se sim, isto é positivo, ou não, para a longevidade.
Professor Gianni Pes: Eu diria que em geral na Sardegna as pessoas mais idosas são capazes de usar a tecnologia mas de uma forma bem simples. Muitos deles são capazes de usar o celular ou, em alguns casos e raramente usam o computador.
Os centenários de 20 anos atrás viviam em um ambiente cultural completamente diferente. Eles eram às vezes pobres pastores, ou fazendeiros, e representavam uma cultura que está praticamente desaparecendo. Não eram familiarizados com a tecnologia, mas agora a situação mudou, por exemplo, a maioria deles tem um celular e podem ligar para os parentes.
O turismo em massa nas Blue Zones
Silvia Triboni: As Blues Zones se tornaram mundialmente famosas, a atraírem um grande número de turistas ansiosos por conhecerem, de perto, a receita da longevidade. O turismo é mau, ou não, para o ecossistema das Blue Zones?
Professor Gianni Pes: Eu realmente penso que é perigoso. Temos testemunhado uma espécie de turismo em massa nas Blue Zones. Infelizmente, e provavelmente, devido ao nosso trabalho muitas pessoas querem visitar todas as Blue Zones.
Silvia Triboni – Professor, eu soube que a Blue Zone de Okinawa está sofrendo pelo turismo em massa. É verdade?
Professor Gianni Pes – Entre as Blue Zones, provavelmente em Okinawa o nível de longevidade está decrescendo. Não especificamente por causa do turismo, mas pelo fato de que a geração mais jovem não segue mais a tradição dos mais velhos, especialmente quanto à dieta. Seguem a dieta ocidental e esquecem a tradicional dieta de Okinawa rica em alimentos do mar e em vegetais. Passaram, provavelmente, de uma dieta baseada em vegetais para uma dieta com mais carne e gordura.
Novas Blue Zones?
Silvia Triboni: Professor, o senhor já ouviu falar de Veranópolis, uma cidade no Brasil age-friendly e com alto índice de longevidade?
Professor Gianni Pes – Sim. Estou feliz por saber que há cidades que podem se candidatar a serem Blue Zones. Ainda que sejam não oficiais, podem vir a ser desde que possam comprovar cientificamente as condições de longevidade.
Um ponto muito interessante, é que há governos, como o exemplo de Singapura, que decidiu seguir, o que podemos chamar, a filosofia das Blue Zones.
O governo de Singapura, na Ásia, decidiu contar com nosso trabalho sobre as Blue Zones para modificar, ou tentar modificar, o estilo de vida de pessoas idosas, por exemplo ajudando-os a ter um contato mais próximo com a geração mais jovem, criando, por exemplo, casas onde avós e netos vivem juntos. Isso é emocionalmente muito importante. Esse intercâmbio entre as gerações é realmente uma das coisas mais importantes para se envelhecer graciosamente.
Qual é a receita de longevidade dos centenários da Sardegna?
Silvia Triboni: O senhor afirma que a genética não é o fator determinante para a especial longevidade do povo da Sardegna. Quais são os fatores mais importantes para este fenômeno? Qual é a receita de vida longa dos centenários da Sardegna?
Professor Gianni Pes: Primeiramente, devo dizer honestamente que não podemos mais seguir a vida dos anciãos sardos porque eles viviam em uma era completamente diferente da atual.
Não podemos viver como os pastores sardos, por exemplo. Estamos vivendo em uma sociedade moderna e rápida. Então, a única coisa que podemos aprender com a zona azul da Sardenha é tentar pegar alguns aspectos específicos de suas vidas, como, por exemplo, o da atividade física.
Não precisamos ir para as montanhas como os pastores da Sardenha que caminhavam 30 quilômetros por dia. Isso foi algo excepcional mesmo naquele tempo. Nós não podemos fazer isso em nossas vidas cotidianas, mas podemos tentar aumentar a nossa atividade física e principalmente a atividade física aeróbica em espaços abertos.
Outra coisa que nós podemos tentar modificar é a nossa dieta. Diminuir a quantidade de gorduras e açúcares que comemos todos os dias, tentando comer mais frutas e vegetais como faziam os velhos sardos.
Podemos também tentar melhorar o nosso relacionamento com as outras pessoas e familiares. Em grandes cidades os parentes são negligenciados, não são cuidados, então isso deveria mudar se quisermos viver, não digo necessariamente até os 100 anos, mas, pelo menos, para envelhecermos sem doenças. O que é importante não é viver mais, mas sem doenças. Este é o esforço que devemos fazer.
Silvia Triboni – Parar de consumir o leite de vaca e reduzir o consumo da carne, como fazem os longevos da Sardenha, pode ser um bom começo?
Professor Gianni Pes – Reduzir o consumo da carne é importante. Entre os anciãos da Sardenha a carne era consumida apenas uma ou duas vezes por mês.
Eles comiam muito queijo mas não do leite de vacas, mas de ovelha ou cabra. A qualidade do queijo e do leite são completamente diferentes. Isso significa que são proteínas animais que podem ser consumidas especialmente após uma certa idade, porque você sabe que tendemos a perder músculos com a idade, e aumentar o consumo de proteínas de origem animal é bom, mas não de carne. Proteínas animais como leite, queijo ou ovos que não são tão perigosos.
Há preconceito etário na Sardenha?
Silvia Triboni – Atualmente há um grande debate sobre o preconceito etário. Gostaria de saber o seu ponto de vista sobre o etarismo, na Itália, e, especificamente na Sardenha. Há etarismo naquela Blue Zone?
Professor Gianni Pes – Não na Sardenha, mas sim em outras regiões da Itália.
Este tipo de discriminação está aumentando porque a geração mais jovem as vezes não está disponível para cuidar de pessoas idosas.
O preconceito de idade na Blue Zone é quase ausente pois os longevos ali são muito respeitados pelos jovens. A população tem orgulho de ter estes centenários. Eles representam o símbolo da força de toda a população. Mas eu não posso excluir isso no futuro, que esta atitude atual desapareça. Ninguém sabe. Temos que esperar para ver se algo vai realmente mudar.
Silvia Triboni – Suas palavras são muito importantes e vou compartilhá-las muito entre brasileiros e portugueses, pois precisamos saber que hoje, na Blue Zone Sardegna o etarismo não existe.
Terminando a nossa conversa, peço-lhe as suas palavras finais para os meus amigos e leitores brasileiros e portugueses, os quais certamente terão muito orgulhoso de poder aprender com os seus conselhos.
Professor Gianni Pes: Eu diria que o melhor conselho é o seguinte:
tente amar as pessoas que vivem ao seu lado. É o melhor conselho. Não para ter uma vida longa, mas para envelhecer graciosamente.
Assista o vídeo da entrevistarealizada em Cagliari, Sardenha, Itália, no dia 16.10.2021:
Prefeitura do Recife / Foto: Daniel Tavares-Divulgação/PCR
A Prefeitura do Recife (PE), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos Juventude e Políticas sobre Drogas (SDSDHJPD) e do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Recife (Comdir), lançou o edital do 1º Concurso de Crônicas com o tema “Velhice não é doença!”. Direcionado exclusivamente às pessoas residentes no Recife, o concurso faz parte da programação do Outubro da Pessoa Idosa de 2021. Acesse o edital pelo link – http://www2.recife.pe.gov.br/sites/default/files/edital_concurso_de_cronicas.pdf
De acordo com a gerente da Pessoa Idosa, Cacilda Medeiros, o Concurso de Crônicas acontece em tempos de discussões sobre Políticas de Enfrentamento aos diversos tipos de violência contra a Pessoa Idosa. E a temática escolhida vai de encontro ao absurdo sobre a possível inclusão de velhice como doença ou problema de saúde, anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Cacilda destaca que a intenção é que as produções possam equivaler a manifestações positivas em relação ao olhar da Geriatria e da Gerontologia para a velhice, quando deve haver dignidade e respeito por este grupo social. As inscrições podem ser realizadas até o dia 10 de novembro. O resultado do concurso será publicado no dia 04 de dezembro, no Diário Oficial do Município, e a premiação no dia 10 de dezembro, durante a VIII Jornada Municipal de Direitos Humanos.
A Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa, é uma das parceiras da Longevida na produção do Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, que vai reunir, de forma colaborativa, frases, expressões, conceitos e denominações que representem o preconceito contra a pessoa idosa. Também apoiam a iniciativa o Movimento Atualiza, o Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, a Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo e a Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, de Recife (PE).
Qualquer pessoa física ou jurídica pode colaborar com o Glossário Coletivo até o dia 12 de novembro pelo e-mail contato@longevida.ong.br. O material será publicado dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, mesma data da premiação do Concurso de Crônicas.
Entre quarta e sexta-feira, dias 15 e 17 de setembro, o Fórum Revista Mais 60 vai discutir o processo de envelhecimento e a longevidade no Brasil em seu contexto histórico, cultural e social, por meio dos assuntos que foram tratados nas 20 edições da Revista Mais 60. A publicação destaca-se por compartilhar conhecimentos de maneira gratuita, na versão digital e impressa, e chamar a atenção do público que atua com idosos e estuda transversalmente a área do envelhecimento e longevidade.
Acompanhe a programação gratuita do fórum no canal do YouTube do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo: youtube.com/cpfsesc. As palestras serão das 15 horas às 16h15 e das 16h30 às 18 horas. Entre os temas que serão abordados estão: o envelhecimento no Brasil a partir da década de 60, até os dias atuais; a transversalidade dos estudos sobre envelhecimento e longevidade; e a diversidade das velhices e o que a pandemia revelou.
Outros temas na programação do fórum serão: a Década do Envelhecimento Saudável, e os próximos passos no Brasil; a heterogeneidade da velhice – similaridades e contrastes regionais, a representatividade da pessoa idosa nos territórios; e a construção da longevidade e a desconstrução de preconceitos.
Entre os palestrantes convidados: Carlos Eduardo Henning, professor de Antropologia na UFG e pesquisador do Ser-Tão (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UFG); Alexandre Silva, especialista em Gerontologia pela Unifesp e doutor em Saúde Pública pela USP; Danilo Santos de Miranda, diretor Regional do Sesc São Paulo, sociólogo, autor e gestor cultural; Guita Grin Debert, professora Titular do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp; Karla Giacomin, médica geriatra; e Alexandre Kalache, mestre em Medicina Social, pertence a conselhos de instituições como a ONU, OMS, Fórum Econômico Global, Federação Internacional do Envelhecimento e várias outras.