Episódio destaca potencialidade da educação no enfrentamento ao idadismo

O segundo episódio da websérie “Idadismo: Entre Imaginários e a Vida Vivida” abordou o preconceito contra a pessoa idosa sob a ótica da educação, com um diálogo vivo, virtual e virtuoso, como disse no início do encontro, em março, a fundadora e diretora da Longevida, Sandra Regina Gomes, citando o professor Carlos Brandão. Renata Costa e Edlene Silva foram as intérpretes de Libras, enviadas pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo. 

As convidadas foram Lurdinha Martins, com mais de 40 anos na Educação, estando tanto na sala de aula com crianças do ensino fundamental como atuando na formação de professores, e a professora associada da Universidade de Brasília (UnB), Leides Moura, com experiência em pesquisa, enfermagem e temas do envelhecimento. O cartunista Márcio Lobo não pode estar presente.

A websérie é parte da Campanha de Enfrentamento ao Idadismo #Lugardepessoaidosaéondeelaquiser, iniciada em outubro de 2021, e se baseia no Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, lançado no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos. O terceiro episódio acontece nesta segunda, dia 25 de abril, às 19 horas, abordando o idadismo e a mídia, com a participação dos jornalistas Katia Fonseca e Ricardo Mucci.

Os parceiros da Longevida na websérie são os mesmos do Glossário Coletivo:  a Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com o Núcleo de Envelhecimento, Velhice e Idosos (Nevi); Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo; Conselho da Pessoa Idosa do Recife; Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo; Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, também de Recife (PE), a plataforma Vitrine Sem Idade, da Universidade de Brasília, o Grupo Cynthia Charone e o Movimento Atualiza. 

Segundo episódio

O encontro foi aberto com um vídeo do estudante de enfermagem da UnB, Gabriel Côrrea Borges, com uma carta escrita por ele em forma de manifesto, direcionada ao Brasil. Seu pedido é pelo fim do preconceito contra a pessoa idosa e a visão de uma velhice patológica, e que o envelhecer seja saudável, participativo e cidadão com foco nos idosos de hoje e do futuro. O texto foi criado durante uma oficina intergeracional na instituição. Clique aqui e leia o texto completo

Em sua fala Lurdinha destacou que as ações feitas em escolas são pontuais, e muitas vezes não surgem com esse foco, mas acabam levando a aproximação entre as crianças e as pessoas idosas. Para ela, a discussão sobre o idadismo precisa ser ampliada nas séries iniciais, e só será fortalecida na medida que for levada para os estudantes e suas famílias. Diante do debate, ela ressaltou que seu olhar mudou, percebendo o quão potente a escola pode ser no combate ao idadismo.

Sandra ressaltou que o tema do idadismo não faz parte da agenda da educação porque há um distanciamento da realidade do envelhecimento. Por isso a importância de caminhar pelas frestas e fissuras e colocar a discussão na agenda pública, sensibilizando gestores, alunos, coordenadores e toda a sociedade. A cidadania, como destacou citando Paulo Freire, não é algo que se perde com o envelhecer, deve ser exercida por toda a vida.

Para Leides, a conquista da longevida traz uma emergência histórica com um trabalho imenso a ser construído com a sociedade. Ela defendeu que entre os muitos papéis exercidos ao longo da vida, devemos aproveitar as convergências para criar novos enunciados sobre o processo de envelhecer. Por meio de um contato permanente ao longo da vida escolar formal, não formal e informal, entre as gerações, reconstruir as narrativas que historicamente deixaram os idosos um pouco mais invisibilizados.

As duas educadoras ressaltaram que o currículo escolar, seja nas séries iniciais como no meio universitário, é vivo e pode abarcar as questões que tratem do envelhecimento como uma etapa da vida, um compromisso que precisa ser assumido por todos. Leides destacou também os trabalhos realizados na UnB, como os ateliês de empatia criativa.

Nos comentários, destaque para ações como do Movimento StopIdadismo que em Portugal distribuiu em escolas fundamentais calendários ilustrados para a educação das crianças contra o preconceito etário, e o exemplo da Casa Vovó Bibia, em Recife (PE), que atua junto a escolas para promover o encantamento do envelhecimento com dignidade humana.

Confira aqui a lista de referências bibliográficas citadas no encontro.

Assista o episódio completo no Facebook ou no canal do YouTube da Longevida.

websérie Idadismo - segundo episódio

Novo episódio da websérie destacará a pedagogia e o papel da escola

Na próxima segunda, dia 28 de março, às 19 horas, tem o segundo episódio da websérie “Idadismo: Entre Imaginários e a vida vivida”. Os convidados são a pedagoga Lurdinha Martins, de São Paulo; a professora Leides Moura (BSB) da Universidade de Brasília (UNB), e do cartunista Márcio Lobo. A mediação é de Sandra Regina Gomes, diretora e fundadora da Longevida.

No episódio de março da websérie serão abordadas questões importantes sobre a Pedagogia e o papel da Escola na (re)construção de um olhar positivo acerca do envelhecimento e das pessoas idosas. Como na estreia em fevereiro, Lobo apresentará no formato de cartuns destaques do episódio.

A websérie contará com mais quatro episódios mensais, sempre com a temática do preconceito contra a pessoa idosa abordada por profissionais multidisciplinares, além de depoimentos de pessoas idosas que convivem com o preconceito no seu dia a dia.

A iniciativa faz parte da campanha #LugarDePessoaIdosaÉOndeElaQuiser, lançada em outubro de 2021 pela Longevida, em referência ao Dia Mundial da Pessoa Idosa. A proposta é repercutir os temas levantados no Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, divulgado em dezembro. O material está disponível para download gratuito pelo link.

Os parceiros da iniciativa são os mesmos que colaboraram no Glossário Coletivo: Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo; Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo; Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, também de Recife (PE), e o Movimento Atualiza.

Recentemente, o Grupo Cynthia Charone, de Belém (PA) também se tornou um importante parceiro do Glossário Coletivo, assim como a professora Leides Barroso Azevedo Moura, profa. associada da Universidade de Brasília, uma das criadoras da plataforma Vitrine100Idade.

Acompanhe a transmissão ao vivo pelos canais do Facebook – https://www.facebook.com/longevidaconsultoria – e do YouTube da Longevida – https://www.youtube.com/c/Longevida.

Websérie Idadismo - André Cabral, Marcio Lobo, Cinthya Charone, Sandra Gomes, Libras

Longevida celebra sucesso da websérie contra o idadismo

A Longevida Consultoria comemora o sucesso da estreia da websérie “Idadismo: Entre Imaginários e a Vida Vivida”. O primeiro de seis episódios contou com a participação do psicólogo André L. Cabral, da médica dra. Cynthia Charone e do cartunista Marcio Lobo, e já tem mais de 200 visualizações no Facebook e mais de 1.300 no canal no YouTube. A moderação foi de Sandra Gomes, fundadora e diretora da Longevida. Jocelia e Nil Alves foram os intérpretes de Libras, enviados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo.

A websérie faz parte das ações iniciadas em 1 de outubro de 2021, Dia da Pessoa Idosa, com o lançamento da Campanha de Enfrentamento ao Idadismo #Lugardepessoaidosaéondeelaquiser. A iniciativa da Longevida incluiu uma série de lives e teve como ponto alto a divulgação do Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, no dia 10 de dezembro de 2021, Dia dos Direitos Humanos. O Glossário é o norteador da websérie que volta no dia 28 de março, às 19 horas, com o segundo episódio, trazendo o idadismo sob a perspectiva da pedagogia.

Os parceiros da iniciativa são a Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) com o Núcleo de Envelhecimento, Velhice e Idosos (Nevi); Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo; Conselho da Pessoa Idosa do Recife; Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo; Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, também de Recife (PE), a plataforma Vitrine Sem Idade, da Universidade de Brasília, o Grupo Cynthia Charone e o Movimento Atualiza.

Primeiro episódio

Na abertura, Sandra destacou o quanto o preconceito está enraizado em nossa cultura, por meio da linguagem com tantas expressões e frases idadistas, por isso a necessidade de desmistificar estigmas e estereótipos e sensibilizar as pessoas “para que fiquem cientes do que estão falando, para quem e como”. Como ela bem destacou é uma chave difícil de virar, e a Longevida vem caminhando nesse sentido.

O episódio contou com três vídeos com depoimentos de pessoas idosas, que frequentam o Grupo Cynthia Charone, em Belém (PA) e contaram como o idadismo impacta suas vidas. Raimunda Jacob, 67 anos, disse que nota os comentários por onde passa que deveria se colocar em seu lugar. “Não aceito isso, meu lugar é onde eu quero estar e como eu quero estar… Se tem na vida uma pessoa que se ama, sou eu”.

Outro depoimento foi de Antonio Alves, 72, natural do Piauí, que mora há 50 anos em Belém. Ele contou que se sente um pouco humilhado com os comentários que ouve, mas “a coisa melhor do mundo é viver”. Para ele, “o importante é ser feliz, é o que eu quero”. Maria Habigair, 65, falou da discriminação na própria família, principalmente em relação às roupas que gosta de usar. “Tudo isso a gente sofre, mas deixo passar. Continuo vivendo do meu jeito, da minha maneira. Sou uma mulher muito feliz!”. Os depoimentos foram retratados em cartuns feitos por Lobo.

Perspectivas

Em sua participação, o psicólogo André L. Cabral, elogiou a iniciativa e disse estar emocionado com a qualidade do trabalho. Ele também é professor, especialista em psicanálise aplicada à educação e saúde e mestre em Gerontologia. Seu trabalho com a população idosa é focado na intergeracionalidade, buscando desmistificar o envelhecimento através da própria vivência dos jovens com a pessoa idosa.

Um conceito trabalhado pelo psicólogo é o movimento de autoinvestimento. Segundo ele, é necessário que a pessoa idosa invista em si mesma, no próprio desejo, se lançar no social, confrontando aspectos do idadismo. André ressaltou a necessidade de os idosos estarem empoderados de seus direitos, com incentivo a autoestima, consciência da potencialidade, da capacidade de escolha: “É possível falar de futuro cada vez mais na velhice, é preciso aceitar que a gente tem essas possibilidades”.

A médica oftalmologista Cynthia Charone, é presidente do grupo que leva seu nome em Belém, e atende cerca de seis mil pessoas idosas. Ela tem especialização em Gerontologia e em Gerontologia e empreendimentos. No Pará, são 18 unidades do grupo, oito delas voltadas para o público 60+ com acompanhamento muldisciplinar e interdisciplinar. O grupo também trabalha a intergeracionalidade com ações com crianças e jovens.

“Os próprios idosos já são tão feridos pela população, que já chegam desmotivados de se inserir em alguma coisa por que tem um autopreconceito. Como a gente trabalha com muitas pessoas idosas, eles vão começando a se encontrar nos seus pares, em quem frequenta há mais tempo, e percebem que estão vivos, têm direitos também, passam a se sentir mais bonitos, empoderados, autônomos. Tudo isso é um processo”, detalha a médica.

O idadismo, como salientou Cynthia, não está apenas na rua, mas também dentro de casa, expresso pela própria família: “Quem somos nós para julgar, apontar o dedo, o mais maduro tem mais para ensinar, para ser respeitado… Nós incentivamos a autoestima, o orgulho pela história da vida, o respeito pelos pares, independente se tem mais ou menos dificuldade. A empatia é maior quando consegue se enxergar no outro”.

Assista o episódio completo no Facebook ou no canal do YouTube da Longevida.

Websérie - Idadismo

Websérie vai abordar o idadismo vivido e imaginário

Em fevereiro, tem novidade na Longevida com o lançamento da websérie “Idadismo: Entre Imaginários e a vida vivida”. Serão seis episódios, um a cada mês, com a temática do preconceito contra a pessoa idosa abordada por profissionais multidisciplinares, como psicólogos, pedagogos, historiadores, sociólogos, linguistas, entre outros. A iniciativa trará também depoimentos de pessoas idosas, que vivenciam a discriminação.

A websérie faz parte da campanha #LugarDePessoaIdosaÉOndeElaQuiser, lançada em outubro de 2021 pela Longevida, em referência ao Dia Mundial da Pessoa Idosa. Os episódios vão abordar o problema do idadismo, repercutindo os testemunhos levantados no nosso Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, divulgado em dezembro. O material está disponível para download gratuito pelo link .

Os parceiros da iniciativa são os mesmos que colaboraram no Glossário Coletivo: Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo; Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo; Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, também de Recife (PE), e o Movimento Atualiza.

Recentemente, o Grupo Cynthia Charone, de Belém (PA), referência em oftalmologia e atenção humanizada ao envelhecimento, também se tornou um importante parceiro do Glossário Coletivo. Assim como a professora Leides Barroso Azevedo Moura, profa. associada da Universidade de Brasília, uma das criadoras da plataforma Vitrine100Idade.

Estreia

A estreia da websérie será no dia 21 de fevereiro, com a participação do psicólogo André Cabral (PE), da médica Cynthia Charone (PA) e do cartunista Lobo, autor dos cartuns com o tema #LugarDePessoaIdosaÉOndeElaQuiser. A série será transmitida pelos canais do Facebook – https://www.facebook.com/longevidaconsultoria – e do YouTube da Longevida – https://www.youtube.com/c/Longevida. Em breve mais novidades.

Comunicação inclusiva

Guia para não sermos etaristas em nossas comunicações

Por Silvia Triboni

Sabemos muito bem que o preconceito de idade é nocivo para as pessoas e para toda a sociedade. Entretanto, sabemos também que pequenas mudanças na maneira como falamos ou escrevemos sobre o envelhecimento e sobre as pessoas idosas podem ter impactos positivos e transformadores. Por esta razão é que este “Guia para não sermos etaristas em nossas comunicações” poderá nos ajudar a elaborar uma linguagem correta e inclusiva, que irá, inclusive, desafiar o preconceito etário (muitas vezes existente em nós mesmos).

É de conhecimento geral que o etarismo está generalizado na sociedade e pode ser encontrado em todos os lugares, desde os nossos locais de trabalho e até nos estereótipos que vemos na TV, na publicidade e na mídia.

Posto a linguagem e as imagens transmitirem significado que alimentam suposições e julgamentos preconceituosos, a leitura deste guia vai nos dar a confiança necessária para desafiarmos o idadismo e valorizarmos as representações positivas e realistas do envelhecimento que encontrarmos.

Esclareço que este “Guia para não sermos etaristas em nossas comunicações” apresenta uma síntese de artigos publicados para a Campanha Global de Combate ao Etarismo, da OMS Organização Mundial de Saúde, que visa melhorar a comunicação, e evitar o preconceito de idade em mensagens e imagens que usamos; pelo Centre for Ageing Better, uma fundação do Reino Unido destinada ao combate ao idadismo e valorização dos direitos humanos da pessoa idosa; e para a apresentação do Glossário Coletivo de enfrentamento ao Idadismo, criado pela Consultoria Longevida cujo objetivo é promover a cidadania da pessoa idosa no Brasil, com termos, expressões e depoimentos que denotam preconceito contra a pessoa idosa.

Ressalto, portanto, a importância da leitura na íntegra das referências acima mencionadas, com vistas ao conhecimento de todas as orientações que apresentam.

Boa leitura!

1 – Troque associações do envelhecimento a fragilidades, vulnerabilidades ou dependências

Guia para não ser etaristas - Silvia Triboni

Não se concentre apenas em retratos da velhice como um tempo de fragilidade,

ou como um estágio de vida associado a gostos particulares, por exemplo, o tricô.

Ser mais velho não significa necessariamente ser frágil, vulnerável ou dependente. Pessoas mais velhas continuam a ser ativas e participativas e contribuem de várias maneiras em seus locais de trabalho, comunidades e sociedade.

Adote representações realistas do envelhecimento:

– Dê voz aos adultos mais velhos

Histórias pessoais e as experiências dos adultos mais velhos podem dar destaque ao valor que há na diversidade etária.

Não reforce ideias de ‘envelhecimento bem-sucedido’ menosprezando as demais vivências. A forma como nós envelhecemos é frequentemente mais um produto do nosso ambiente do que de escolhas pessoais.

– Use uma linguagem neutra e precisa.

Evite termos que possam ser vistos como estigmatizantes, bem como aqueles que tenham sido usados com sentido pejorativo ou que estejam associados a uma competência inferior.

Evite dizer

. Não se refira a alguém como “Vô, Vó” (se não forem seus avós verdadeiros).

. Não chame as pessoas dos lares, ou institutos de longa permanência, de ‘pacientes’. Há pessoas que vivem nestes locais por opção. Mesmo onde a ajuda e assistência seja necessária à pessoa, evite esta expressão.

. Evite usar termos e linguagem que evoque pena e faça adultos mais velhos parecerem um grupo separado do resto da sociedade.

EXPERIMENTE

O termo adulto(s) mais velho(s); pessoa(s) mais velha(s) ou pessoa(s) idosa(s) são respeitosos e devem ser o padrão se forem claros e precisos ao se fazer referência à idade de alguém. Se possível, pergunte às pessoas que termos preferem.

Quando for relevante ser específico quanto à idade use: pessoas com 60 anos ou mais, etc.

2 – Evite o etarismo compassivo

A linguagem deve mostrar uma compreensão sobre a situação das pessoas, sem ser compassiva, estereotipada ou paternalista. É melhor usar uma linguagem objetiva e não enfocar apenas a idade, a deficiência ou outros estereótipos associados a diferentes faixas etárias.

Esteja atento ao preconceito compassivo, bem intencionado, de mentalidade paternalista, onde pessoas idosas são retratadas como vulneráveis e que requerem proteção.

Evite dizer

. Não use termos como ‘querida’, ‘jovem de coração’, ou ‘vó, ou vô’. Sempre se refira às pessoas por seus nomes.

. Não declare a idade de alguém, a menos que seja relevante. No entanto, se deve dizer a idade de alguém, seja específico.

. Evite linguagem sensacionalista negativa, do tipo: ‘vulnerável’, ‘desesperado’ e “apavorado” ou positiva, por exemplo: ‘amado’ e ‘sorridente’.

Guia para não sermos etaristas - Silvia Triboni

3 –  Não alimente conflito entre gerações

A ideia de um ‘conflito intergeracional’ tem ganhado relevo na sociedade. Há quem não concorde que os benefícios para as pessoas mais velhas custem tanto às pessoas mais jovens.

Evite dizer

. Evite metáforas que apresentem o envelhecimento em termos de crise.

Metáforas refletem uma percepção da geração baby boomer como um fardo social. Certos enquadramentos evocam imagens de um número incontrolável de adultos mais velhos que representarão um problema para a sociedade.

Evite as seguintes expressões:

 – Tsunami prateado

 – Penhasco demográfico

 – Bomba-relógio demográfica

EXPERIMENTE

Posicionar as informações sobre o envelhecimento da população de forma neutra, a permitir uma apresentação equilibrada das oportunidades e desafios associados à transição demográfica.

4 – Escolha as imagens com cuidado

As Imagens usadas ao lado de histórias sobre as pessoas idosas frequentemente são caricaturas sobre o envelhecimento. É importante mostrar representações positivas e que refletem a realidade da vida desses indivíduos.

Evite

Imagens com com adultos mais velhos a fazer paraquedismo ou com mãos enrugadas entrelaçadas. O uso generalizado deste tipo de imagem é desumanizante.

Embora isso possa refletir algumas das realidades das pessoas mais velhas, não representa todas as realidades que vemos na velhice.

EXPERIMENTE

. Experimente dar prioridade às imagens mais positivas e diversificadas que possam ilustrar melhor as diferentes realidades das populações mais velhas.

5 – Evite generalizações

Ter a mesma idade não significa que se é igual. Na verdade, tornamo-nos cada vez mais diversificados à medida que envelhecemos. Apesar dessa realidade, pessoas mais jovens e mais velhas tendem a ser retratadas de forma homogênea como uniformemente frágeis, vulneráveis e dependentes, ou invencíveis e ativas. As nossas experiências de vida e capacidades intrínsecas são apenas parcialmente correlacionadas com a nossa idade. Portanto, assumir que todas as pessoas de uma determinada idade são iguais não reflete com precisão o mundo ao nosso redor.

Evite fazer

. evite fazer descrições generalizadoras se referindo às pessoas mais velhas como ‘eles’ ou ‘deles’.

Pronome como “eles” e “deles” retratam pessoas mais jovens e mais velhas como se fossem um grupo separado e não parte de nossa sociedade.

EXPERIMENTE

Sempre que possível, tente usar uma linguagem inclusiva. Substitua “eles” ou “deles” por “nós” ou “nosso”. 

Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo - Longevida

6 – Adote o Glossário Coletivo de enfrentamento ao idadismo

Este glossário é mais uma ferramenta educativa criada pela Consultoria Longevida, no bojo das ações da Campanha de Enfrentamento ao Idadismo chamada “Lugar de pessoa idosa é onde ela quiser”.

O valioso material aqui apresentado foi produzido de forma colaborativa, com importantes parceiros, e reúne termos, expressões, frases e situações que revelam como o etarismo e o preconceito contra a pessoa idosa, estão presentes em nosso dia-a-dia. O melhor, muito de seu conteúdo foi apresentado, voluntariamente, por pessoas idosas, as quais relataram a linguagem preconceituosa, ou idadista, que mais a magoam, ou incomodam.

Vale a pena fazer o download gratuito do Glossário Coletivo de enfrentamento ao idadismo.

Muito obrigada!

Silvia Triboni

Fundadora do projeto Across the Seven Seas, Repórter 60+ e Deputy Ambassador na Aging2.0 Lisbon

www.acrosssevenseas.com

(Imagem principal: Chinese photo created by rawpixel.com – www.freepik.com)

Marcio Lobo - cartunista

Cartunista Marcio Lobo reflete sobre idadismo com sua arte

Texto: Katia Brito

Marcio Lobo, cartunista autodidata, que em março completará 56 anos, é o autor dos cartuns em destaque nas redes sociais da Longevida. A inspiração veio do Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, lançado em dezembro do ano passado pela Longevida e parceiros, e especialmente do tema da campanha que deu origem à publicação: #lugardepessoaidosaéondeelaquiser: “Sem nenhum exagero, após ler a frase a criação foi automática, questão de segundos, foi incrível!”, conta. Conheça um pouco mais sobre ele nesta entrevista.

Como conheceu o Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo? Já esteve ou está engajado em movimentos de longevidade?

Fui “marcado” por uma amiga (Silvia Triboni) num post do Grupo Maturi no Facebook. Entrei, fucei e adorei. Muito conteúdo, muita seriedade e muita relevância, muito mais que uma prestação de serviço. Conheci o Glossário nesse grupo. Nunca estive engajado em movimentos de longevidade até porque não sabia da existência deles, só que hoje isso virou um desejo.

Cartum Lobo - Glossário

Qual sua primeira impressão da frase da Campanha de Enfrentamento ao Idadismo da Longevida: #lugardepessoaidosaéondeelaquiser?

Uau, a frase! Foi absurdamente impactante, é uma frase absoluta, que não precisa ser explicada; nela contém respeito, protesto, enfrentamento, calor… enfim, uma frase libertadora. Gostaria muito de conhecer o (a) autor (a).

Como foi a criação das ilustrações inspiradas na frase?

Sem nenhum exagero, após ler a frase a criação foi automática, questão de segundos, foi incrível! Ao ler o glossário e os depoimentos houve uma mistura de sentimentos e confesso que entre eles houve uma boa dose de revolta. Não imaginava que esse preconceito fosse tão intenso e pesado, fiquei meio passado.

Como você avalia a importância da luta contra o idadismo?

Na minha opinião é de extrema importância que isso seja combatido incansavelmente, pois não se trata apenas de educação moral ou cidadania, e sim de saúde mental, bem-estar e respeito pela biografia de cada um.

Você sempre foi cartunista? Como e quando começou sua carreira?

Sim, sempre. O cartum sempre fez parte da minha vida. Com 11 anos de idade, havia criado exatos 51 personagens e alguns deles eu trabalhei em formato de historias em quadrinhos. Nunca parei. Comecei minha carreira em meados de 1982 na agência de publicidade James Walter Thompson como ilustrator training após ter vencido três concursos de desenho em nível nacional.

O que o motivou a trabalhar neste universo?

Aos 16 anos, conquistei o primeiro lugar num concurso de desenho promovido pela Rede Globo de Televisão e, aos 17, o primeiro lugar em dois concursos promovidos pela Editora Abril Cultural. Essas conquistas me renderam um Mini Buggy, uma moto 0 Km e um microcomputador, e isso me motivou a buscar um espaço profissional.

Quais os trabalhos de maior destaque na sua trajetória?

Minha relação com meus desenhos é 100% afetiva e não consigo destacar um ou outro. Tenho vários prêmios nacionais e internacionais, mas isso não quer dizer que algum mereça um destaque pessoal. Eu me orgulho sim, porém sem nenhuma vaidade, de ter trabalhado como cenarista em dois curtas-metragens Disney para a série DukeTales nos anos 90; trabalhos prazerosos e junto a uma equipe brilhante e inesquecível.

Como é seu trabalho hoje?

Há cinco anos, trabalho em casa como freelancer. Com o passar do tempo, uma recolocação se tornou impossível, pois a idade vai pesando. Sinto que fui ganhando alguns rótulos nada verdadeiros, do tipo, desatualizado, ultrapassado, inflexível, entre outros. Ouvi também de um ex-contratante que me tornei caro para o mercado, então desisti de tentar me recolocar, mas hoje me sinto feliz nessa condição.

A maturidade mudou sua perspectiva como cartunista?

Sim, a maturidade muda TUDO. O humor dos anos 80, 90 e 2000 são completamente diferentes do humor atual. O mundo mudou também e muito rápido por conta da tecnologia e acho que com esses novos cenários, novos conceitos e as novas necessidades, nós, cartunistas, precisamos de novos olhares.

Como você avalia a importância da sua arte nos dias de hoje? O que te inspira a desenhar?

A arte é absoluta, importante e necessária para a vida, seja ela minha, de gerações passadas ou a das que virão. A minha inspiração vem de tudo o que a vida me apresenta e o que mais me motiva a desenhar é exatamente tudo que me incomoda.

Quais são seus projetos para 2022? 

Inicio o ano concentrado em projetos autorais, (em fevereiro) lançarei uma história em quadrinhos na plataforma Amazon, e na sequência darei andamento a um livro infantil que foi baseado em um fato que ocorreu com a minha filhota numa praia da Bahia quando estávamos em férias. É um livro bem conceitual e com uma mensagem que vale para toda vida. Devo também abrir canais no YouTube com conteúdos sobre desenho, humor gráfico e cartuns animados. No mais, devo tirar outros projetos da gaveta, que apesar de estarem guardados são atuais, e dar andamento. Saiba mais no site Ilustralobo.wixsite.com/lobo

Velhice não é doença

OMS retira “velhice” da classificação de doenças

Movimento #velhicenãoédoença

Por determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a partir de 1º de janeiro de 2022, “Velhice” passaria a integrar a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde – CID11, no capítulo sinais, sintomas e achados inespecíficos relacionados à saúde. Essa inclusão causaria um impacto negativo de proporções incalculáveis em vários segmentos, da saúde à economia, reforçando preconceito contra os mais velhos (idadismo), modificando as estatísticas de morbimortalidade e fomentando a indústria anti-ageing. Tal decisão representava um significativo retrocesso na área de gerontologia que, há décadas trabalha em prol do envelhecimento e do respeito à dignidade das pessoas idosas.

Embora essa decisão da OMS datasse de 2018, ela veio à tona no final de maio de 2021 por meio do canal @oquerolanageronto em uma live tendo como convidados Dr. Alexandre Kalache (ILC-Brasil) e Dr. Carlos Uehara (SBGG) dando início a uma grande mobilização da sociedade civil e criando o movimento #velhice não é doença que agregou diferentes pessoas e instituições em favor da exclusão desse código da CID11. 

Sob a liderança Dr Kalache, reconhecido internacionalmente por conquistas em prol do Envelhecimento Ativo e Saudável, esse movimento produziu inúmeros encontros e discussões virtuais, além de documentos encaminhados ao Ministro da Saúde e à própria OMS. O propósito de valorização do envelhecer com dignidade ganhou rapidamente a adesão de milhares de pessoas e de instituições importantes como: Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR), Pastoral da Pessoa Idosa, SESC, universidades públicas, CONASS, CONASEMS, ativistas políticos como o ex-vereador Gilberto Natalini.

A presidente destituída do Conselho Nacional de Direitos das Pessoas Idosas, Lúcia Secotti, a Longevida, o Movimento Atualiza, ABG (Associação Brasileira de Gerontologia), entre outras, se uniram à causa, que repercutiu junto à sociedade civil, à imprensa e as mídias em geral. O Movimento #velhicenãoédoença extrapolou fronteiras e ganhou a adesão de profissionais e instituições de diversos países da América Latina e da Europa, entre eles a Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria (IAGG) e o Ministério da Saúde da Costa Rica.

Vitória das pessoas idosas

Longevida - Velhice não é doença

Finalmente, após meses de ampla articulação e forte presença nas redes sociais, a OMS decidiu que o código “Velhice” será retirado da CID-11. O anúncio foi feito pela direção da divisão que coordena a iniciativa ‘Década do Envelhecimento Saudável’ a Kalache em 14 de dezembro. ‘Um dia histórico de conquista da sociedade civil brasileira que beneficiará as pessoas idosas de todo o mundo’, comemora. A mudança já consta no site da OMS e no lugar de “Old age”, no código MG2A consta Ageing associated decline in intrinsic capacity (capacidade intrínseca em declínio associada ao envelhecimento).

O movimento #velhicenãoédoença continuará estimulando o debate público sobre as implicações do termo que substituirá a palavra ‘velhice’ na CID-11, bem como prosseguirá na defesa dos direitos à vida e às práticas cidadãs em prol do bem-estar das pessoas idosas – como proposto pela Convenção Pan-Americana de Direitos das Pessoas Idosas ainda não endossado pelo governo brasileiro. Acompanhe o perfil do Instagram e a página do Facebook do movimento.

Longevida

O braço social da Longevida participa ativamente desde o início do movimento “Velhice não é Doença” com Sandra Gomes, na articulação, e Karen Garcia de Farias, no marketing e nas redes sociais, juntamente com Luanna Roteia. Katia Brito e Silvia Triboni também colaboram com a iniciativa. A PNZ Comunicação, de Fabian Ponzi, parceiro da Longevida, foi responsável pela identidade visual do movimento.

Portais de Pernambuco, São Paulo e Portugal destacam o Glossário Coletivo

O lançamento do Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, realizado no dia 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos, foi destaque em veículos de comunicação de São Paulo, Pernambuco e Portugal. A publicação foi idealizada pela Longevida e conta com importantes parceiros: a Prefeitura de Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo; Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São PauloCasa Vovó Bibia de Apoio à Família, também de Recife (PE), e o Movimento Atualiza. A publicação estará disponível para download no site da Longevida – www.longevida.ong.br. O material reúne termos, expressões, frases e situações que expressam o idadismo, preconceito contra a pessoa idosa. Confira as publicações:

ENVELHECER (Portugal)

LONGEVINEWS (Região Metropolitana de Campinas/SP)

PORTAL DO ENVELHECIMENTO (São Paulo)

PORTAL PINZÓN (Pernambuco)

Lançamento Glossário Coletivo

Longevida lança Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo

Com Prefeitura de São Paulo

A Longevida, consultoria na área do envelhecimento, lançou no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, o Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo. Uma live especial apresentou o material, produzido de forma colaborativa, com importantes parceiros, reunindo termos, expressões, frases e situações que expressam o idadismo, o preconceito contra a pessoa idosa. Assista a live no YouTube da Longevida: https://www.youtube.com/c/Longevida ou no Facebook: https://www.facebook.com/longevidaconsultoria.

O Glossário Coletivo foi produzido em parceria com a Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo; Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo; Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, também de Recife (PE), e o Movimento Atualiza. O material está disponível para download pelo link – https://www.longevida.ong.br/glossario_idadismo.pdf

A iniciativa é uma das ações da Campanha de Enfrentamento ao Idadismo “Lugar de pessoa idosa é onde ela quiser”, lançada em outubro de 2021 pela Longevida. Outras ações foram as lives sobre o duplo preconceito que muitas vezes envolve a pessoa idosa, em relação ao capacitismo, ao racismo, à população LGBTQIA+ e a feminização da velhice. Temas que nos revelam como o idadismo, infelizmente, está na estrutura da sociedade, nas instituições públicas e privadas, e por vezes é reproduzido pelas próprias pessoas idosas. As lives podem ser visualizadas no YouTube da Longevida.

Festival Direitos Humanos

O Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo também integrou o Festival de Direitos Humanos, iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC). Em sua nona edição, a programação mesclou atrações presenciais e virtuais, incluindo cine debates, oficinas, painéis e exposições fotográficas. O festival trouxe temas relacionados à garantia de direitos fundamentais e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Concurso de Crônicas - Prefeitura do Recife

Recife lança Concurso de Crônicas com o tema “Velhice não é doença!”

Prefeitura do Recife / Foto: Daniel Tavares-Divulgação/PCR

A Prefeitura do Recife (PE), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos Juventude e Políticas sobre Drogas (SDSDHJPD) e do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa do Recife (Comdir), lançou  o edital do 1º Concurso de Crônicas com o tema “Velhice não é doença!”. Direcionado exclusivamente  às pessoas residentes no Recife, o concurso faz parte da programação do Outubro da Pessoa Idosa de 2021. Acesse o edital pelo link – http://www2.recife.pe.gov.br/sites/default/files/edital_concurso_de_cronicas.pdf

De acordo com a gerente da Pessoa Idosa, Cacilda Medeiros, o Concurso de Crônicas acontece em tempos de discussões sobre Políticas de Enfrentamento aos diversos tipos de violência contra a Pessoa Idosa. E a temática escolhida vai de encontro ao absurdo sobre a possível inclusão de velhice como doença ou problema de saúde, anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Cacilda destaca que a  intenção é que as produções possam equivaler a manifestações positivas em relação ao olhar da Geriatria e da Gerontologia para a velhice, quando deve haver dignidade e respeito por este grupo social.  As inscrições podem ser realizadas até o dia 10 de novembro. O resultado do concurso será publicado no dia 04 de dezembro, no Diário Oficial do Município, e a premiação no dia 10 de dezembro, durante a VIII Jornada Municipal de Direitos Humanos.

Seminário sobre envelhecimento

Entre os dias 26 e 28 de outubro, Recife realizou o II Seminário sobre Envelhecimento, Velhice e Longevidade – Velhice não é Doença: Diversidade, Inclusão e Cidadania, com apoio da Longevida. Sandra Regina Gomes, diretora e fundadora da Longevida, participou da primeira mesa do seminário com o tema “A velhice para além dos preconceitos e estereótipos: em busca de um envelhecimento ativo”, ao lado de Cacilda Medeiros. O vídeo está disponível no canal do YouTube da Gerência da Pessoa Idosa:

Glossário Coletivo

A Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Pessoa Idosa, é uma das parceiras da Longevida na produção do Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Idadismo, que vai reunir, de forma colaborativa, frases, expressões, conceitos e denominações que representem o preconceito contra a pessoa idosa. Também apoiam a iniciativa o Movimento Atualiza, o Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo, a Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos de São Paulo e a Casa Vovó Bibia de Apoio à Família, de Recife (PE).  

Qualquer pessoa física ou jurídica pode colaborar com o Glossário Coletivo até o dia 12 de novembro pelo e-mail contato@longevida.ong.br. O material será publicado dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, mesma data da premiação do Concurso de Crônicas.