curso Políticas públicas para pessoas idosas

Curso vai abordar políticas públicas para a pessoa idosa

Imagem Hair photo created by rawpixel.com – www.freepik.com

Estão abertas as inscrições para o curso Política Nacional do Idoso: Gestão na Prática, promovido pela Longevida, consultoria na área do envelhecimento. Os participantes vão compreender e aprofundar conhecimentos a respeito da Política Nacional do Idoso e a sua aplicabilidade nas políticas públicas com foco na garantia de direitos da pessoa idosa. A primeira aula será no dia 3 de novembro. Veja como se inscrever no site longevida.ong.br. Há valores promocionais para grupos.

O curso será ministrado por Sandra Regina Gomes (foto), uma das maiores especialistas brasileiras em gestão de políticas públicas para pessoas idosas no país, fundadora e diretora da Longevida. Serão quatro módulos com duração de quatro horas cada, num total de 16 horas/aula, com trocas de experiências e vivências, por meio de dinâmicas.

As atividades do curso Política Nacional do Idoso são voltadas para todos os interessados no assunto, mas especialmente construído para profissionais que atendem a população idosa, conselheiros dos Conselhos de Direitos, familiares, cuidadores de idosos, estudantes e gestores. Os alunos receberão relação bibliográfica, assim como o material apresentado em aula. Será fornecido certificado para quem tiver 70% de presença.

Módulos do curso

As aulas serão nos dias 3 e 4, 10 e 11 de novembro, das 17 às 21 horas. Os temas do primeiro módulo serão: Política Nacional do idoso e os Marcos Legais; Controle Social: Conselhos de Direitos das Pessoas Idosas e as Conferências Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos das Pessoas Idosas, e o Fundo Nacional do Idoso.

No segundo módulo do curso Política Nacional do Idoso, Sandra Regina Gomes apresentará a Rede de Atendimento a Pessoa Idosa no Brasil; Cuidadores de Idosos Formais e Informais, formação, avanços e desafios; e modelos de moradias para pessoas idosas. O módulo seguinte abordará os direitos da pessoa idosa, violência sob a perspectiva da prevenção e rede protetiva e o papel da pessoa idosa na família.

O último módulo vai destacar a Formação de Conselheiros e a iniciativa da Escola de Conselhos Professor Paulo Freire, criada por Sandra na Prefeitura de São Paulo quando estava à frente da Coordenadoria de Políticas para a Pessoa Idosa. E ainda formação tecnológica para a inclusão da pessoa idosa e Envelhecimento Ativo e a Década do Envelhecimento Saudável.

Sandra Regina Gomes

Referência em gestão de políticas públicas para a pessoa idosa, Sandra Gomes é fonoaudióloga, formada pela PUC-SP; titulada especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); e Mestre em Gestão e Políticas Públicas na Fundação Getúlio Vargas (SP).

Coordenou a Política Pública para Pessoas Idosas na Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, onde regulamentou o Fundo Municipal do Idoso e criou a Escola de Conselhos “Professor Paulo Freire”. Também esteve Coordenadora-Geral dos Direitos do Idoso da Secretaria dos Direitos Humanos do governo federal, criou o Disque 100 – Módulo Idoso e regulamentou a Lei do Fundo Nacional do Idoso.

Sandra é responsável por programas e campanhas de Prevenção de Quedas e Acidentes Viários com Pessoas Idosas em 18 Estados brasileiros. E docente de cursos de pós-graduação em Gerontologia do Hospital Albert Einstein (SP, RJ e PR), Hospital Cynthia Charone (PA), Faculdade São Camilo (SP), Hospital Oswaldo Cruz (SP) e PUC-MG. É membro da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e conselheira do Instituto Velho Amigo e da Associação São Joaquim.

Fórum Revista Mais 60 - Sesc São Paulo

Fórum Revista Mais 60 debate abordagem transversal do envelhecimento e longevidade

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo

Entre quarta e sexta-feira, dias 15 e 17 de setembro, o Fórum Revista Mais 60 vai discutir o processo de envelhecimento e a longevidade no Brasil em seu contexto histórico, cultural e social, por meio dos assuntos que foram tratados nas 20 edições da Revista Mais 60. A publicação destaca-se por compartilhar conhecimentos de maneira gratuita, na versão digital e impressa, e chamar a atenção do público que atua com idosos e estuda transversalmente a área do envelhecimento e longevidade.

Acompanhe a programação gratuita do fórum no canal do YouTube do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo: youtube.com/cpfsesc. As palestras serão das 15 horas às 16h15 e das 16h30 às 18 horas. Entre os temas que serão abordados estão: o envelhecimento no Brasil a partir da década de 60, até os dias atuais; a transversalidade dos estudos sobre envelhecimento e longevidade; e a diversidade das velhices e o que a pandemia revelou.

Outros temas na programação do fórum serão: a Década do Envelhecimento Saudável, e os próximos passos no Brasil; a heterogeneidade da velhice – similaridades e contrastes regionais, a representatividade da pessoa idosa nos territórios; e a construção da longevidade e a desconstrução de preconceitos.

Entre os palestrantes convidados: Carlos Eduardo Henning, professor de Antropologia na UFG e pesquisador do Ser-Tão (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UFG); Alexandre Silva, especialista em Gerontologia pela Unifesp e doutor em Saúde Pública pela USP; Danilo Santos de Miranda, diretor Regional do Sesc São Paulo, sociólogo, autor e gestor cultural; Guita Grin Debert, professora Titular do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp; Karla Giacomin, médica geriatra; e Alexandre Kalache, mestre em Medicina Social, pertence a conselhos de instituições como a ONU, OMS, Fórum Econômico Global, Federação Internacional do Envelhecimento e várias outras.

Mais informações e a programação completa no site – https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/

Velhice Não é Doença

Movimento “Velhice Não É Doença” mobiliza a sociedade

Imprensa Coletivo Velhice não é Doença / Imagem: Pessoas foto criado por rawpixel.com – br.freepik.com

O envelhecimento da população é um fenômeno global e, no Brasil, especialmente acentuado nos últimos 20 anos, tendendo a acelerar ainda mais nas próximas décadas. Atualmente, as mais de 34 milhões de pessoas acima dos 60 anos são responsáveis por 23% do consumo de bens e serviços no país, contribuindo assim, com seus recursos, para o crescimento da sociedade em geral. Estima-se que em 2040, 57% da força de trabalho brasileira terá mais de 45 anos, conforme aponta pesquisa da consultoria da PWC com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) – com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) – estabeleceu em sua resolução de dezembro de 2020 a Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030), em consonância com o protagonismo, dinamismo e a importância dos mais velhos mundo afora.

No entanto, a Assembleia Mundial de Saúde, órgão de governança que estrutura e apresenta as ações a serem cumpridas pelas OMS, prevê instituir a velhice como doença, na Classificação Internacional de Doenças, em sua edição de número 11 – CID 11, a partir de 01 de janeiro de 2022, numa clara incoerência à realidade demonstrada até aqui através de seu trabalho na área.

A inclusão da velhice como doença na CID-11 representa a migração de um marcador social (com todas as subjetividades culturais, sociológicas e antropológicas das populações mundiais) para o âmbito de um mecanismo que padroniza enfermidades – o que não contempla a diversidade e as identidades das sociedades e suas construções sociais, econômicas e culturais.

A velhice é uma das etapas de nosso curso de vida e não pode correr o risco de ser interpretada como doença, e sim como a maior conquista social dos últimos 100 anos. Considerar a etapa da velhice como doença é um retrocesso que em muito contribuiria para acentuar globalmente preconceitos em relação à longevidade – o que denominamos idadismo, traduzidos em estigmas que marcam profundamente a saúde emocional e psicossocial das pessoas idosas.

A promoção do envelhecimento deve vir com oportunidades de protagonismo, numa sociedade em que os mais velhos sejam respeitados e valorizados por suas potencialidades como sujeitos de direitos. Lembrando sempre que os jovens de hoje serão os idosos de amanhã – portanto, esta é uma causa de todos.

Um grupo de entidades e representantes da sociedade civil se uniram e criaram o Movimento “Velhice não é Doença”. O coletivo lançou um manifesto aberto a todas as pessoas, empresas, entidades e movimentos sociais que queiram assiná-lo e conta com mais de 3200 assinaturas. O objetivo do movimento é pressionar os deputados, senadores e o governo federal para que cobrem que a OMS reveja a classificação que considera velhice uma doença. 

O documento é subscrito pelas seguintes autoridades e personalidades:

Alexandre Kalache – Centro Internacional da Longevidade – ILC Brasil

Danilo Santos de Miranda – Diretor do SESC-SP

Lucia Secoti – Ex Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa – CNDI

João Batista Lima Filho – Comissão de Bioética – CNBB

César Eduardo Fernandes – Presidente da Associação Médica Brasileira – AMB

Patrícia Sereno – Programa Até os 120 – Federação Israelita do Estado de São Paulo

Maria Regina Ermírio de Moraes – Instituto Velho Amigo

João Batista de Andrade – Cineasta e Escritor

Sandra Gomes – Longevida Consultoria

Ivete Berkenbrock – Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG

Gilberto Natalini – Associação Popular de Saúde

Maria Lucia Rodrigues – Coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa – PPI

Luiz Roberto Ramos – Escola Paulista de Medicina – EPM

Meiry Fernanda Pinto Okuno – Escola Paulista de Enfermagem /UNIFESP

Tomas Freund – Conselho Estadual do Idoso de São Paulo

Neide Duque – Grande Conselho Municipal do Idoso de São Paulo

Joel Padula – Superintendente SESC-SP

Cris Monteiro- Vereadora da cidade de São Paulo

Carlota Esteves – CEO do Movimento Longevidade Brasil

Yeda Aparecida de Oliveira Duarte – Estudo SABE/ Saúde, Bem Estar e Envelhecimento/ O que Rola na Geronto

Karen Garcia de Farias – Sessentônica

Marta Fontenele – Jornalista e Pesquisadora do Envelhecimento

Wagner Romão – Cientista Político/UNICAMP

Lina Menezes – Faz Muito Bem 50+ e Tudo Sobre Alzheimer

Beltrina Corte – Portal do Envelhecimento e Espaço Longeviver

Eduardo Jorge – Médico Sanitarista e Ambientalista

Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência – AMPID

Confederação Brasileira dos Aposentados – COBAP

Luis Eduardo Merces – Itaú Viver Mais

Vanessa Idargo Mutchnik- Comitê 60+ Grupo Mulheres do Brasil

Letícia Bittar- OAB Pará

Morris Litvak- Maturi

Eva Bettine e Camila Tiome Baba- Associação Brasileira de Gerontologia- ABG

Silvia Triboni- Across Seven Seas

Ida Nuñez- Adulto+/Inova360/ Record News

Diego Felix Miguel- Convita

Eduardo Meyer- Coletivo Trabalho 60+

Vera Caovilla- 50 mais Ativo

Áurea Soares Barroso- Pastoral da Pessoa Idosa

Dayane Alves- Instituto Família Barrichello

Carla Santana – Sociedade Brasileira de Gerontecnologia

Vera Caovilla- 50 mais Ativo

Luís Baron- Eternamente Sou

Luciana Feldman- Publicitária e Pós Graduanda em Gerontologia

Marco Antonio Vieira Souto – publicitário

Henrique Sergio Sznifer

Sandra Maria Perrone Sznifer

Warley Martins Gonçalves