Eficácia do imunizante que combate o novo coronavírus só foi comprovada com duas aplicações; quem perdeu a data da segunda dose, deve tomá-la mesmo assim
No combate à pandemia, alguns países já discutem a aplicação de uma terceira dose de vacina para obter uma imunização mais efetiva contra o novo coronavírus, que causa a covid-19. Mesmo aqui no Brasil, um estudo do Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de Oxford e apoio da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) testa a necessidade e eficácia da terceira dose das vacinas aplicadas no Brasil. O fato ressalta ainda mais a importância da segunda dose da vacina: a imunização completa só acontece após a segunda dose (ou dose única no caso da vacina da Janssen). Os idosos, principalmente, não podem deixar de tomar a segunda dose.
O motivo é que a eficácia do imunizante foi comprovada somente a partir de análises realizadas com as duas aplicações, de acordo com a Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o diretor-presidente da instituição, Antonio Barra Torres, as vacinas são, neste momento, a medida farmacológica de maior comprovação, credibilidade e eficácia disponível em todo o mundo. “Não faz sentido a pessoa tomar uma dose da vacina e não se apresentar para tomar a segunda dose. Quem assim o faz está com uma proteção insuficiente e inadequada”, alerta.
Portanto, não deixe de tomar a segunda dose. E se perdeu o prazo, vale o dito popular: “antes tarde do que nunca”. Mesmo fora do prazo, é absolutamente importante concluir o processo de vacinação, segundo texto publicado pela Anvisa.
Foto: Prefeitura de Itapevi / Divulgação